Sua primeira dor na alma foi ao sentir a dor de seu pai. Os malditos homens fardados o levaram embora de casa. E foi ali que ele deu de cara com a injustiça - nua, crua, escancarada. Dolorosa. Que tocou fundo. Então ele foi buscar a razão. Então ele quis lutar. E ele lutou. Ele gritou. Ele falou. Ele bradou. Ele protestou. Não se calou. Ele transou. Ele amou. Ele gerou. Ele sorriu. E nunca caiu. Ele sempre segurou as pontas. Porque ele é imponente. Ele é forte. Ele é homem. Ele é homem, e ele chorou. Como alguém que, mesmo parecendo distante da fragilidade, deforma sua face para fazer uma lágrima rolar.