Uma vida fútil se resume a seguir a lógica da moda.
O indivíduo flexível e efêmero, que não tem forças para se apegar a concreticidades. O tempo passa de maneira invisível, trazendo para o mundo toda sua volatilidade, incrustrando nos seres humanos o festival de emoções baratas. São incontáveis "eu te amo", mas raros os verdadeiros. Vivendo como se não existisse o amanhã, somos todos vítimas do mundo-liquidificador, somos todos papas, somos o vômito do mundo.
Viver a individualidade egoísta e hedonista parece ser a maneira menos dolorosa de assistir ao espetáculo da hipermodernidade. Eu. Eles. Elas. Você também é parte disso.