sábado, setembro 17, 2005

Super, hiper, pós...

Uma vida fútil se resume a seguir a lógica da moda.

O indivíduo flexível e efêmero, que não tem forças para se apegar a concreticidades.
O tempo passa de maneira invisível, trazendo para o mundo toda sua volatilidade, incrustrando nos seres humanos o festival de emoções baratas. São incontáveis "eu te amo", mas raros os verdadeiros. Vivendo como se não existisse o amanhã, somos todos vítimas do mundo-liquidificador, somos todos papas, somos o vômito do mundo.

Viver a individualidade egoísta e hedonista parece ser a maneira menos dolorosa de assistir ao espetáculo da hipermodernidade. Eu. Eles. Elas. Você também é parte disso.

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