sábado, setembro 17, 2005

Acorrentado

O corpo
Meu, meu corpo.
A dor
As minhas, as minhas dores
A vida
As vidas, as minhas vidas
E eles arregalam os olhos, estendem as mãos e querem tocar meu corpo, e querem comandar minha dor e querem controlar as minhas vidas, uma que é vida e outra que um dia poderá vir a ser.
Eu sou tudo o que tenho e eles querem me roubar de mim.
Aborte o moralismo.
O aborto é um direito meu.
Tire as mãos de mim.

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