Sentindo falta da adjetivação necessária para a compreensão imaterial. O mundo de maneira pictórica, sem perspectiva de diferenciação da objetividade. Um movimento ora calmo, ora conturbado. Eu quero meu cacto pictórico. A fala o vento leva. Mas gera efeitos. Catastróficos. Eu não esqueci uma voz saída de seus dedos. Eu não esqueci o toque saído da sua boca. Eu não esqueci a visão saída da sua mente.
Preciso sair do mundo que vai até meio metro de distância. Manter todos os minutos carregadamente ocupados para não pensar na redonda contradição do mundo, para não se olhar no espelho.
Aquele pacote de bolachas era como droguinha para a cura da ansiedade, e mastigar um canudo que seja é uma forma de tentar expelir o mostro Ansiedade que habita alguns tristes e transtornados seres humanos. Assim como pegar uma caneta e sair escrevendo tudo aquilo que vem à cabeça e que num primeiro momento possa não fazer o menor sentido.
Um homem-leão concentrado em seu mundo. Seu fantástico mundo. Uma guerreira, em forma de luz, guerreando por vários mundos. E a possibilidade de unir todos os mundos em um só.
A hipocrisia humana. A tentativa de não deixar desestruturar a moral, os bons costumes, as aparências. Falar não é uma arte. Falar é uma responsabilidade. Agir é um fato.